EVOÉ CIA DE TEATRO APRESENTA "O ASSALTO"

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Evoé Cia de Teatro


Apresenta:




“O ASSALTO”



De José Vicente


Com Lucas Barbugiani e Rodrigo Ximarelli

Direção de Carlos Marroco


Dias 20 e 27 de novembro de 2011

Dias 4 e 11 de dezembro de 2011

Domingos às 20h


Local: “Estação Caneca”

Rua Frei Caneca, 384

Consolação

São Paulo – SP


Fotos by Natália da Cruz



Sinopse

Tensão, realidade, angústia, claustrofobia, São Paulo... Por trás de uma janela, trancados na sala de um banco após o expediente, Vitor, bancário, tortura psicologicamente, Hugo, varredor, colocando sua revolta, egoísmo, dores, sexualidade, frustrações, manipulando e sendo manipulado. Os dois vivem momentos de angustia por causa do instinto de vingança de Vitor contra o sistema. Uma história com destino surpreendentemente sem volta.


Sobre o espetáculo

Peça teatral de José Vicente de Paula, dirigida por Carlos Marroco, com a Evoé Cia de Teatro, retrata as tensões cotidianas, as aflições e angústias dos habitantes da Metrópole São Paulo, representados pelo bancário Victor e pelo varredor Hugo, ambos os funcionários do mesmo Banco, que se deparam a um final de expediente inesperado, se envolvendo num contexto de nuances de sentimentos, onde razão e emoção se confundem.
O público será induzido a sentir e se auto-analisar, quando se deparar com as personagens da peça, seus conflitos, sua dor, seu dia a dia.
Assim consiste o “O Assalto”, um espetáculo denso e dramático que almeja conquistar o público através de seu conteúdo consistente e polêmico, e de interpretações de qualidade.


Sobre o autor

José Vicente de Paula (Alpinópolis, 1945 — São Paulo, 2007). Dramaturgo síntese dos anos 1970, retrata a rebeldia e poesia intrínsecas à geração da contracultura.
A estréia de José Vicente no teatro acontece em 1969, com a montagem de O Assalto pelo Teatro Ipanema, com direção de Fauzi Arap e atuação de Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque. A peça obtém sucesso imediato, projetando o nome de José Vicente na dramaturgia brasileira, ao lado de Leilah Assumpção, Isabel Câmara, Consuelo de Castro e Antônio Bivar. Esses autores, com linhagens diversificadas, devassam a intimidade de suas personagens, levando o conflito às últimas consequências. Temas como religião, homossexualidade e drogas são tratados com enfoque existencial e subjetivo, com diálogos que beiram o absurdo. O texto enfoca o problema da prostituição masculina em que o bancário Victor assedia moralmente o faxineiro Hugo após o expediente. José Vicente é agraciado como melhor autor de 1968, com os prêmios Molière, Golfinho de Ouro e Associação Paulista de Críticos Teatrais, APCT.



Sobre o diretor

Carlos Marroco, Diretor de Teatro, estudou, pesquisou e desenvolveu seu próprio método com técnicas de encenação e preparação de atores inspirado em grandes nomes de segmentos diversos, como: Psicologia, Filosofia, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Cinema, Dança, entre outros.
Utiliza técnicas intensas para extrair dos atores fortes interpretações, de modo a causar no público grande emoção. Suas encenações são caracterizadas pelo resgate do teatro dramático com inspirações nos segmentos da arte expressionista, criando um clima tenso, e muitas vezes incômodo, como retratos de um lado mais cruel do ser humano, levando o público a vivenciar sensações e reflexão.
Conquistou seu reconhecimento como Diretor Profissional por Seriedade e Mérito.
Como dramaturgo, desenvolveu seu próprio estilo literário, destacando sempre em sua obra o caráter humano e suas conseqüências. Possui um conjunto de treze obras registradas na Fundação Biblioteca Nacional algumas inéditas e outras consagradas com prêmios de Melhor Texto Original, como o caso de “Insensatez” (Primeira história da peça “Marroco conta quatro histórias de paixão”) em 2000, “Se o Sol me der bom dia” em 2001 e “Ausência” em 2004. Em 2010, publica seu livro “Trilogia da Maldade”.


Sobre o elenco

Lucas Barbugiani formou-se bailarino em 2000, tendo como mestres Isaura Gusman, Liliana Benevento, José Ricardo Tomazeli, Ivonice Satie, entre outros. Como ator, sua formação profissional deu-se na escola INDAC no ano 2000. Participou de diversos espetáculos de dança pela Studio 3 – Companhia de Dança. Na função de ator participou de espetáculos como “Morte e Vida Severina” com direção de Kiko Marques, “Bailei na Curva” com direção de Flávia Pucci, “Romeu e Julieta” com direção de Inês Aranha, “O rei da Vela” com direção de Adriana Costa, “Boca de Ouro” com direção de Chico Silva, “Noite de Reis” com direção de Amir Haddad, entre outros. Cursou o intensivo de interpretação para cinema na escola Fátima Toledo, Action-Hamlet com Inês Aranha, entre outros. Atualmente cursa o Superior de Teatro da Universidade Anhembi Morumbi.

Rodrigo Ximarelli participou como performer na exposição OMISTÉRIODOTEMPOOTEMPOEMPOESIAS de Cacau Brasil no Museu da Língua Portuguesa em 2010. Como ator participou do processo de criação do espetáculo “O Outro Pé da Sereia” em 2009 com direção de Roberto Rosa, das peças “A Farsa do Boi Surubão” e “O Forró do Tranquilino” em 2008, com direção de Luís de Assis Monteiro, “Vidas Secas” e “Peter Pan” de 2002 a 2010, com direção de Maithê Alves, entre outros. Em televisão atuou no seriado “Selva Corporativa” do Canal Ideal da Editora Abril em 2009. Dirigiu as peças “O Jogo do Folclore” em 2009, “A Beata Maria do Egito” em 2002 e “Homens de Papel” em 2000, nas quais também assinou a cenografia. Em sua formação destacam-se cursos no Instituto Brincante de Teatro Popular com Alicio Amaral e Juliana Pardo, na Companhia do Feijão de Criação Teatral, no Ágora Teatro de Teatro Jornal com Celso Frateschi, no SESC Consolação de História do Teatro e Estética Teatral com Alexandre Matte, entre outros. Atualmente cursa o Superior de Teatro na Universidade Anhembi Morumbi.


Sobre o grupo 

       A Evoé Cia de Teatro nasceu em novembro de 2008, tendo como primeiro trabalho o espetáculo “O Jogo do Folclore” de Rodrigo Ximarelli. O espetáculo estreou no dia 07 de Junho de 2009 no espaço cultural Tendal da Lapa, cumprindo temporada de um mês no mesmo local e posteriormente apresentando-se em mais dois festivais no ano de 2010.  Em 2011, convida o diretor Carlos Marroco para o projeto “O assalto”, a fim de experimentar uma nova proposta cênica. A Companhia é formada por atores e técnicos profissionais das Artes Cênicas. O objetivo principal é pesquisar, difundir e experimentar novas técnicas teatrais, buscando emancipar o ser humano para suas escolhas, na tentativa de compor uma sociedade mais fecunda e justa para todos.

20 DE NOVEMBRO DE 2011, EM SÃO PAULO...



4 apresentações na cidade de São Paulo no “Estação Caneca”

Rua Frei Caneca, 384

Domingos às 20h.

Dias 20 e 27 de novembro de 2011

Dias 4 e 11 de dezembro de 2011