FOTOS "O ASSALTO"

"O Assalto"



De José Vicente
Direção Carlos Marroco
Com Lucas Barbugiani e Rodrigo Ximarelli
Visagismo Gil Oliveira
Fotos de Dennis Phillipps
Realização Evoé Cia de Teatro




























TEASER "O ASSALTO"

"O Assalto" de José Vicente

Clique na imagem e assista o teaser do espetáculo 

Direção Carlos Marroco

Com Lucas Barbugiani e Rodrigo Ximarelli

Fotos Dennis Phillipps

Edição Audiovisual Ricardo Monteiro


Realização Evoé Cia de Teatro

SOBRE A PEÇA "O ASSALTO" DE JOSÉ VICENTE

Na foto o ator Rodrigo Ximarelli





“Meu número é 5.923,800, você sabe quanta gente vem atrás e quantos não vão a minha frente?”



Vitor é um bancário como tantos outros. Vive em São Paulo e está à beira da loucura, “da loucura que leva ao suicídio”, cita o autor. Vive sufocado numa vida congestionada de trabalho, obrigações, ruas e metrôs lotados de gente que não tem nada a ver com ele. Sua vida é sem amigos e nem inimigos, vive apenas para servir ao Banco e ao sistema no qual o seu Maia “o chefe” abusa do poder para assediá-lo constantemente.



 “Imagina uma coisa monstruosa vinda da merda, que conseguiu tudo o que queria puxando o saco de tudo quanto foi gente importante. Imagina essa coisa dormindo com você, lá bem dentro do teu sono, dentro do teu copo de cerveja, dentro da tela de cinema, dentro do livro que você gosta de ler, e você tem que chamar a coisa de chefe.”



Vitor expõe seu sofrimento ao faxineiro do banco ao mesmo tempo em que o sacode com palavras para que perceba quanto o sistema o consome e o massacra. Suas palavras pedindo ao faxineiro para que não se torne um robô, para que pense no que quer fazer de sua vida, no que vai ensinar para seus filhos, etc., são os reflexos das fantasias do próprio bancário, abafadas juntamente com o sonho de fazer parte de uma categoria que há um tempo não é valorizada.



“Na sua profissão você é sacerdote e eu não sou na minha.”



Provocações, subornos, sexualidade explodem num ritual, no qual Vitor escancara todas as suas frustrações, medos e revolta. Ele não acredita mais em um reparo, banco nenhum pode pagar o tempo que perdeu nesses anos de dedicação, dentro e fora do banco. Sendo assim, puxa o gatilho de um exército inteiro contra a própria cabeça.



“Eu queria assaltar alguém por dentro, saber se é melhor ou pior do que realmente é?”

Evoé Cia de Teatro

Apresenta:

“O ASSALTO”

De José Vicente

Com Lucas Barbugiani e Rodrigo Ximarelli
Direção de Carlos Marroco

Dias 20 e 27 de novembro de 2011
Dias 4 e 11 de dezembro de 2011
Domingos às 20h

Local: “Estação Caneca”
Rua Frei Caneca, 384
Consolação
São Paulo – SP


MARROCO FALA SOBRE SEU MÉTODO DE TRABALHO





Foto by Márcio Desideri


Um breve histórico sobre minha carreira e como desenvolvi meu método de trabalho

Estudei, pesquisei e desenvolvei meu próprio método com técnicas de encenação e preparação de atores inspirado em grandes nomes de segmentos diversos, como: Psicologia, Filosofia, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Cinema, Dança, entre outros. Utilizo técnicas intensas para extrair dos atores fortes interpretações, de modo a causar no público grande emoção. Minhas encenações são caracterizadas pelo resgate do teatro dramático com inspirações nos segmentos da arte expressionista, criando um clima tenso, e muitas vezes incômodo, como retrato de um lado mais cruel do ser humano, levando o público a vivenciar sensações e reflexão. Conquistei meu reconhecimento como Diretor Profissional por Seriedade e Mérito. Tive em minha carreira espetáculos que marcaram períodos de crescimento pessoal e profissional, com a confirmação e acertos de tudo que criei no decorrer dos anos. Cito os espetáculos: Corço (1998), Insensatez (2000), Se o sol me der bom dia (2001), O canto do cisne (2004), Insensatez – O julgamento de Medéia (2006), As bruxas do Desterro (2008) e O assalto (2011). Mais informações podem ser apreciadas no meu blog, onde constam todas as peças que dirigi. O endereço é http://diretormarroco.blogspot.com/


Como dramaturgo, desenvolvi meu próprio estilo literário, destacando sempre em minha obra o caráter humano e suas conseqüências. Possuo um conjunto de treze obras registradas na Fundação Biblioteca Nacional algumas inéditas e outras consagradas com prêmios de Melhor Texto Original, como o caso de “Insensatez” (Primeira história da peça “Marroco conta quatro histórias de paixão”) em 2000, “Se o sol me der bom dia” em 2001 e “Ausência” em 2004. Em 2010, publico meu livro “Trilogia da Maldade”.


Nós todos, em nossa sociedade, em nosso dia a dia, mostramos o melhor de nós, passamos a melhor impressão, mas todos temos um lado obscuro, torto, feio, extremo, que escondemos, às vezes até de nós mesmos. Nunca me interessou mostrar no teatro a vida bela, ou uma repetição “natural” da vida no palco. Eu sempre quis mostrar o que não é obvio, os sentimentos sufocados, o lado cruel e avesso do ser humano. A arte expressionista me deu elementos para desenvolver a minha criação.


Repetindo um pouco a época em que foi criado o expressionismo, a vida não é tão bela como se pinta, o mundo não está sob controle como se prega. A Arte não pode ser apenas bela, ou apenas divertir. A arte conta a história de um povo. Tem que atingir, educar, fazer pensar, ajudar, alertar.




Quando me tornei diretor tive a necessidade de criar uma identificação para o meu trabalho, partindo do princípio de colocar em cena resultados que levassem mensagens e reflexões ao público. Entendo assim a real função do teatro. Já havia conhecido, estudado e praticado técnicas habituais na preparação de atores, mas não acreditava em algumas delas, outras achava ultrapassadas. O ser humano se comunica primeiramente através do corpo, a voz vem sempre depois. Quando falamos “bom dia” para alguém, o nosso corpo já disse antes, revelando se realmente queria desejar o “bom dia”, ou não. No teatro não poderia ser diferente. Então, precisava fazer com que os atores interpretassem primeiramente pelo corpo. Comecei a buscar caminhos, criando exercícios onde o ator representasse as emoções com formas corporais. No início eram formas moldadas e relacionadas com a voz. Hoje, depois de anos de trabalho, e continuidade nas minhas pesquisas consigo fazer com que o ator dê essa forma ao corpo de dentro para fora, sinta realmente verdade e força, representando as emoções das personagens. Uma vez que o corpo representa o que o texto pede, a voz vem através desses impulsos e estímulos corporais. A partir daí desdobram-se exercícios para reforçar a interpretação e sustentação vocal.


Sim. Tudo começou com o estudo da arte expressionista e todos os seus segmentos. Fatores históricos e artísticos. Depois fui agregando: Filosofia, Psicologia, Psicanálise, Física Quântica, Filosofias Orientais, Dança, Butoh, Artes Plásticas e Música. E também, estudo de artistas contemporâneos que em algum momento usaram a mesma base de pesquisa.


Um dos temas recorrentes no meu trabalho é questionar a crueldade do ser humano. Extraio de todas as obras que trabalho mensagens subjetivas para causar reflexão no público. Se eu conseguir com que as pessoas saiam do teatro pensando, repensando suas atitudes, ou simplesmente refletindo, o meu objetivo está alcançado. O Objetivo principal é fazer as pessoas pensarem. A “arte” simplesmente para divertir não me interessa. O brasileiro está cada dia mais despolitizado, o desrespeito e a violência aumentam cada vez mais, tudo pela falta de informação e cultura. A contribuição que deixo é pequena diante da grande oferta de diversão por diversão, mas por onde passo sempre fica uma semente.


Estréio mês que vem “O assalto”, de José Vicente de Paula, dirigida por mim, onde retrata as tensões cotidianas, as aflições e angústias dos habitantes da Metrópole São Paulo, representados pelo bancário Victor e pelo varredor Hugo, ambos os funcionários do mesmo Banco, que se deparam a um final de expediente inesperado, se envolvendo num contexto de nuances de sentimentos, onde razão e emoção se confundem. O público será induzido a sentir e se auto-analisar, quando se deparar com as personagens da peça, seus conflitos, sua dor, seu dia a dia. Assim consiste o “O Assalto”, um espetáculo denso e dramático que almeja conquistar o público através de seu conteúdo consistente e polêmico, e de interpretações de qualidade.



EVOÉ CIA DE TEATRO APRESENTA "O ASSALTO"

                      Assista vídeos dos ensaios clicando nas fotos


Evoé Cia de Teatro


Apresenta:




“O ASSALTO”



De José Vicente


Com Lucas Barbugiani e Rodrigo Ximarelli

Direção de Carlos Marroco


Dias 20 e 27 de novembro de 2011

Dias 4 e 11 de dezembro de 2011

Domingos às 20h


Local: “Estação Caneca”

Rua Frei Caneca, 384

Consolação

São Paulo – SP


Fotos by Natália da Cruz



Sinopse

Tensão, realidade, angústia, claustrofobia, São Paulo... Por trás de uma janela, trancados na sala de um banco após o expediente, Vitor, bancário, tortura psicologicamente, Hugo, varredor, colocando sua revolta, egoísmo, dores, sexualidade, frustrações, manipulando e sendo manipulado. Os dois vivem momentos de angustia por causa do instinto de vingança de Vitor contra o sistema. Uma história com destino surpreendentemente sem volta.


Sobre o espetáculo

Peça teatral de José Vicente de Paula, dirigida por Carlos Marroco, com a Evoé Cia de Teatro, retrata as tensões cotidianas, as aflições e angústias dos habitantes da Metrópole São Paulo, representados pelo bancário Victor e pelo varredor Hugo, ambos os funcionários do mesmo Banco, que se deparam a um final de expediente inesperado, se envolvendo num contexto de nuances de sentimentos, onde razão e emoção se confundem.
O público será induzido a sentir e se auto-analisar, quando se deparar com as personagens da peça, seus conflitos, sua dor, seu dia a dia.
Assim consiste o “O Assalto”, um espetáculo denso e dramático que almeja conquistar o público através de seu conteúdo consistente e polêmico, e de interpretações de qualidade.


Sobre o autor

José Vicente de Paula (Alpinópolis, 1945 — São Paulo, 2007). Dramaturgo síntese dos anos 1970, retrata a rebeldia e poesia intrínsecas à geração da contracultura.
A estréia de José Vicente no teatro acontece em 1969, com a montagem de O Assalto pelo Teatro Ipanema, com direção de Fauzi Arap e atuação de Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque. A peça obtém sucesso imediato, projetando o nome de José Vicente na dramaturgia brasileira, ao lado de Leilah Assumpção, Isabel Câmara, Consuelo de Castro e Antônio Bivar. Esses autores, com linhagens diversificadas, devassam a intimidade de suas personagens, levando o conflito às últimas consequências. Temas como religião, homossexualidade e drogas são tratados com enfoque existencial e subjetivo, com diálogos que beiram o absurdo. O texto enfoca o problema da prostituição masculina em que o bancário Victor assedia moralmente o faxineiro Hugo após o expediente. José Vicente é agraciado como melhor autor de 1968, com os prêmios Molière, Golfinho de Ouro e Associação Paulista de Críticos Teatrais, APCT.



Sobre o diretor

Carlos Marroco, Diretor de Teatro, estudou, pesquisou e desenvolveu seu próprio método com técnicas de encenação e preparação de atores inspirado em grandes nomes de segmentos diversos, como: Psicologia, Filosofia, Artes Cênicas, Artes Plásticas, Cinema, Dança, entre outros.
Utiliza técnicas intensas para extrair dos atores fortes interpretações, de modo a causar no público grande emoção. Suas encenações são caracterizadas pelo resgate do teatro dramático com inspirações nos segmentos da arte expressionista, criando um clima tenso, e muitas vezes incômodo, como retratos de um lado mais cruel do ser humano, levando o público a vivenciar sensações e reflexão.
Conquistou seu reconhecimento como Diretor Profissional por Seriedade e Mérito.
Como dramaturgo, desenvolveu seu próprio estilo literário, destacando sempre em sua obra o caráter humano e suas conseqüências. Possui um conjunto de treze obras registradas na Fundação Biblioteca Nacional algumas inéditas e outras consagradas com prêmios de Melhor Texto Original, como o caso de “Insensatez” (Primeira história da peça “Marroco conta quatro histórias de paixão”) em 2000, “Se o Sol me der bom dia” em 2001 e “Ausência” em 2004. Em 2010, publica seu livro “Trilogia da Maldade”.


Sobre o elenco

Lucas Barbugiani formou-se bailarino em 2000, tendo como mestres Isaura Gusman, Liliana Benevento, José Ricardo Tomazeli, Ivonice Satie, entre outros. Como ator, sua formação profissional deu-se na escola INDAC no ano 2000. Participou de diversos espetáculos de dança pela Studio 3 – Companhia de Dança. Na função de ator participou de espetáculos como “Morte e Vida Severina” com direção de Kiko Marques, “Bailei na Curva” com direção de Flávia Pucci, “Romeu e Julieta” com direção de Inês Aranha, “O rei da Vela” com direção de Adriana Costa, “Boca de Ouro” com direção de Chico Silva, “Noite de Reis” com direção de Amir Haddad, entre outros. Cursou o intensivo de interpretação para cinema na escola Fátima Toledo, Action-Hamlet com Inês Aranha, entre outros. Atualmente cursa o Superior de Teatro da Universidade Anhembi Morumbi.

Rodrigo Ximarelli participou como performer na exposição OMISTÉRIODOTEMPOOTEMPOEMPOESIAS de Cacau Brasil no Museu da Língua Portuguesa em 2010. Como ator participou do processo de criação do espetáculo “O Outro Pé da Sereia” em 2009 com direção de Roberto Rosa, das peças “A Farsa do Boi Surubão” e “O Forró do Tranquilino” em 2008, com direção de Luís de Assis Monteiro, “Vidas Secas” e “Peter Pan” de 2002 a 2010, com direção de Maithê Alves, entre outros. Em televisão atuou no seriado “Selva Corporativa” do Canal Ideal da Editora Abril em 2009. Dirigiu as peças “O Jogo do Folclore” em 2009, “A Beata Maria do Egito” em 2002 e “Homens de Papel” em 2000, nas quais também assinou a cenografia. Em sua formação destacam-se cursos no Instituto Brincante de Teatro Popular com Alicio Amaral e Juliana Pardo, na Companhia do Feijão de Criação Teatral, no Ágora Teatro de Teatro Jornal com Celso Frateschi, no SESC Consolação de História do Teatro e Estética Teatral com Alexandre Matte, entre outros. Atualmente cursa o Superior de Teatro na Universidade Anhembi Morumbi.


Sobre o grupo 

       A Evoé Cia de Teatro nasceu em novembro de 2008, tendo como primeiro trabalho o espetáculo “O Jogo do Folclore” de Rodrigo Ximarelli. O espetáculo estreou no dia 07 de Junho de 2009 no espaço cultural Tendal da Lapa, cumprindo temporada de um mês no mesmo local e posteriormente apresentando-se em mais dois festivais no ano de 2010.  Em 2011, convida o diretor Carlos Marroco para o projeto “O assalto”, a fim de experimentar uma nova proposta cênica. A Companhia é formada por atores e técnicos profissionais das Artes Cênicas. O objetivo principal é pesquisar, difundir e experimentar novas técnicas teatrais, buscando emancipar o ser humano para suas escolhas, na tentativa de compor uma sociedade mais fecunda e justa para todos.

20 DE NOVEMBRO DE 2011, EM SÃO PAULO...



4 apresentações na cidade de São Paulo no “Estação Caneca”

Rua Frei Caneca, 384

Domingos às 20h.

Dias 20 e 27 de novembro de 2011

Dias 4 e 11 de dezembro de 2011


WORKSHOP CRIAÇÃO E ATUAÇÃO - Maio de 2011



Conhecer profundamente um texto teatral é indispensável e possibilita ao ator o alcance de interpretações primorosas. Decifrar as entrelinhas de um texto possibilita representar sentimentos verdadeiros.  Técnica nenhuma seria suficiente para proporcionar ao ator tal aprendizado, senão fazer com que ele mesmo aprenda criar seus textos. Desenvolver a experiência da criação estimula o ator pensar profundamente nos caminhos seguidos pelos autores na composição dos textos, trazendo benefícios visíveis às representações de qualidade. A criação de peças teatrais é possível a todos, mas poucos sabem dar aos seus textos elementos que causem interesse e entusiasmo ao público. E esse “quebra-cabeças” que foi desenvolvido no workshop.



Biblioteca Pública de Santa Catarina
Florianópolis - SC

Em breve: NOVO ESPETÁCULO DO DIRETOR MARROCO

Tensão, realidade, angústia, claustrofobia, São Paulo...


Quando olhamos da janela do nosso prédio jamais imaginamos o que está acontecendo atrás de cada janela que enxergamos.

Em breve!!!


Com Evoé Cia de Teatro.

WORKSHOP "A ARTE DE CONTRACENAR" - ABRIL 2011

Dias 18, 19 e 20 de abril de 2011
Florianópolis - SC


O trabalho preparatório do ator não se resume apenas em decorar um texto, fazer exercícios vocais e corporais periodicamente, fingir emoções, ou construir personagens a partir de estereótipos cotidianos. O ator deve-se preocupar com o público, que saiu de casa para ir ao teatro assistir uma história, se envolver, rir ou chorar. Experiência única que exige grande responsabilidade de quem está no palco. Numa mesma peça não pode haver espetáculos particulares, o elenco deve ter o mesmo nível de representação. Trabalho que só é alcançado com o empenho de todos em prol do sucesso coletivo. Aprender a valorizar o companheiro de cena, absorvendo suas emoções, e lhe oferecer uma réplica a altura, só trará engrandecimento para a própria interpretação, e enriquecendo o espetáculo como um todo.



WORKSHOP INTERPRETAÇÃO PERCEPTIVA - MAR 2011


O corpo fala mesmo antes de usarmos as palavras e nos expressarmos através da nossa voz.  Quando o ator está no palco o público o vê por inteiro, dos pés aos olhos, dos dedos da mão aos os ombros. Se interpretarmos cenicamente com o corpo como um primeiro impulso as nossas palavras sairão de maneira natural e verdadeira. A voz expressa os sentimentos, o que o corpo está sentindo, dizendo. Observar isso em nosso próprio corpo e comandando a nossa mente é um dos princípios básicos para uma real interpretação. E essa comunicação é fundamental entre os atores em uma mesma cena, para que o público receba com verdade a história contada, para que enxergue em cena o personagem, e não os atores. E quando o ator consegue esta proeza ele pode ser considerado realmente “ator”.  E é esse estímulo que será desenvolvido no workshop.

São José - SC
Março de 2010

DIRETOR MARROCO - DEZ 2010

WORKSHOP DE MONÓLOGOS - O OBJETIVO:
Desenvolver amplas possibilidades artísticas, através de reflexão e prática na encenação de monólogos.

OBJETIVO ALCANÇADO


NATAL NO ANGELONI - ALEGRIA, NATAL FELIZ, CRIANÇAS FELIZES


Florianópolis - SC
Dezembro de 2010

MARROCO LANÇA SEU LIVRO "TRILOGIA DA MALDADE"




O livro é composto por três peças teatrais que sugerem o questionamento sobre o caráter humano, o conflito entre praticar o bem ou o mal, e o limite que nos faz tomar a decisão sobre qual caminho seguir.

SINOPSES DAS PEÇAS

SE O SOL ME DER BOM DIA

          Jovem empresário herda uma fortuna incalculável após a trágica morte de seus pais. A depressão o domina, impedindo que administre as empresas e sua própria vida. Passa a viver enclausurado em sua mansão, sempre fechada, onde nem o sol ousa entrar. Seus empregados cuidam de sua vida e de seus negócios, seguindo antigas orientações. A triste rotina é quebrada quando chega de viagem um primo distante, que em seu discurso vem para ajudar, mas que só o encaminha para um poço mais fundo. Ele não quer desistir de viver, mas no caminho em busca da sobrevivência, se depara com o bem e o mal, e é conduzido a um destino que jamais sonhou.

O SEGREDO DE MAGDALEN

          Magdalen é a matriarca de uma decadente família, que mora no último casarão em uma movimentada avenida de uma grande metrópole. Ela guarda um importante segredo do passado protegido apenas pelas paredes do casarão. Sua nora, Claudia, é a única que pode revelar o que Magdalen esconde. Elisabeth, sua neta, é ingênua a todos os fatos, mas sofre seus efeitos, mesmo sem saber por quê.
          Após a misteriosa morte do marido de Claudia, filho de Magdalen, as duas rivais tornam-se escravas uma da outra e passam a viver momentos de tensão, transformando suas vidas num verdadeiro inferno. No auge de suas brigas aparece Isaac, um corretor imobiliário, com uma irrecusável proposta de compra do casarão. Magdalen sabe que pode se libertar de seu passado e de sua nora se as paredes do casarão forem abaixo, mas algo maior faz com que ela se recuse. E essa obsessão pelo sofrimento pode levar sua família às mais cruéis consequências.

CINZAS

          Um extremo conflito de gerações é mostrado através do sofrido e amargo cotidiano vivido entre bisavó e bisneta. A bisavó lutando para sobreviver a uma grave doença e chorando a vida desregrada da bisneta. A bisneta, entregue a uma falta de orientação e engolida por uma vida de ilusões, não é capaz de ajudar nem a si mesma. Sofrimento e maldade são cultivados para aliviar as tensões destas duas mulheres, que por motivos distintos temem o futuro que sentem se aproximar.

http://www.editorabarauna.com.br/trilogia-da-maldade.html